domingo, 4 de dezembro de 2011

Dicas para os pais protegerem seus filhos com os perigos da internet.

Como os pais devem lidar com essa situação?

Para estabelecer limites para uso da rede, é importante destacar que os responsáveis devem estar atentos e acompanhar o conteúdo acessado pelas crianças e jovens na internet. A melhor forma é a prevenção. Proibir não educa e não previne de nada. Diálogo e orientação são as tecnologias mais avançadas para protegê-los.

Na prática, como eles devem agir?

Os pais devem evitar colocar o computador no quarto dos seus filhos. É proferível deixá-los em algum cômodo que proporcione a navegação à vista da família. É preciso explicar às crianças que há pessoas mal-intencionadas na internet. Ensine-as a não fornecer informações pessoais (nome, endereço e escola em que estudam) pela rede. Mas o principal é conversar e estabelecer regras e limites para o uso da internet, como horário ou tempo de acesso.

Existem programas para bloquear o acesso a conteúdos impróprios?

São vários os programas que filtram os conteúdos acessados nos computadores. No site www.baixaki.com.br você encontra muitos deles para download gratuito. Faça uma busca no portal por “filtros de conteúdo” que aparecerá uma relação deles.

Fantástico

SEGUNDA-FEIRA, 23 DE FEVEREIRO DE 2009

Pedofilia: Internet é palco de armadilhas para atrair crianças que despertam para a sexualidade

Sexta-feira, num tribunal em Lisboa (Portugal), um jovem, de apenas de 23 anos, ouviu um juiz de instrução aplicar-lhe a medida de coacção de prisão preventiva. Crime? Fez-se passar por uma rapariga, de 15 anos, e depois de manter contacto com um menino, de 14, através de um chat na televisão, violou-o.

O caso não é inédito e Camilo Oliveira, inspector-chefe da Polícia Judiciária de Coimbra e um dos responsáveis no combate aos abusos na internet, disse ao CM que os pais devem estar cada vez mais alertados para este fenómeno. "Os miúdos têm Hi5. Aí contam toda a sua vida e tornam-se alvos fáceis para predadores. Estes sabem que podem procurar especificamente determinados grupos etários, com características particulares".

Camilo Oliveira diz ainda que muitos jovens nem sequer se apercebem de que foram vítimas de abusos. Porque pensam estar a falar com alguém da sua idade, muitas vezes de um determinado sexo, e tudo pode ser afinal falso. "Podem ser trocadas imagens sem que os menores se apercebam dos enganos".

O responsável da PJ diz ainda que este tipo de crimes apresenta uma grande taxa de cifras negras. "O que a minha experiência me mostra é que os menores falam muitas vezes na terceira pessoa. Contam casos que se passaram com os amigos, mas foi com eles".

Pormenores - trocavam SMS
No caso recente esclarecido pela Polícia Judiciária de Lisboa, o menino, de 14 anos, e o adulto, de 23, trocaram SMS depois de o menor ter lido uma mensagem num chat televisivo. Ele pensava que se tratava de uma rapariga de 15.

Oito aos 13 anos
Os últimos números dão conta de que 50% dos utilizadores do Hi5 tem entre oito e 13 anos. Tornam-se alvos fáceis, já que o mundo virtual é uma novidade.

Computador
Muitos menores têm computador e usam-no sem controlo dos adultos. (Correio da Manhã - Portugal)

Super Dica


Não informe dados pessoais – nome completo, endereço residencial, nome dos pais ou dos irmãos, nome da escola, numero do telefone – em ambientes públicos, como perfis em sites de relacionamento.

Pense antes de postar

Perigo na Internet para crianças e adolescentes

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Oito por cento dos menores revela seu correio eletrônico para qualquer pessoa e mais de 5% já foi assediado por uma pessoa conhecido através da Internet. Estas duas estatísticas dão uma idéia do perigo que existe ao redor dos avanços da rede mundial de computadores, em especial o fato de que delinqüentes sexuais fazem uso da rede para cometer seus delitos. Segundo a última pesquisa “Opinando em Grande”, realizada pela organização Ação pelas Crianças, em convênio com o instituto de pesquisa IMASEN, junto a 413 crianças entre 11 e 17 anos, de 36 distritos de Lima Metropolitana e Callao, mais de 41% das crianças e adolescentes acessa a Internet de maneira diária e interdiária. A isso, se deve acrescentar que muitas crianças (89%) preferem ingressar na rede através de uma cabine pública, mas com privacidade (44%).

O mais grave é que 76,2% acessam a Internet sem a supervisão de um adulto e apenas 21,2% têm algum tipo de controle familiar. Do total, 64,4% navegam de uma a duas horas por dia. A maioria, 55%, navegam pela rede com o objetivo de bater papo, 41,6% para jogar, 27,2% para buscar informações, 24,1% para revisar seu correio eletrônico e só 20,2% para estudar.

O perigoso é que 8% dos entrevistados respondeu que revela seu endereço eletrônico para qualquer pessoa. E mais: 12,3% já foi a um encontro com uma pessoa conhecida através do bate-papo. Quanto à pergunta ¿alguma vez foi assediado por alguma pessoa que tenha conhecido pela Internet?. 5,5% afirmam que sim, foram vítimas de assédio através de mensagens enviadas para seus correios eletrônicos (66,7%), conversa pelo bate-papo (57,1%) e chamadas por telefone (9,5%).

Finalmente, 30,5% das crianças e adolescentes entrevistados assinala que têm acesso a material pornográfico, e, deste grupo, 92,9% fizeram através de uma cabine pública.

Na pesquisa, 50,6% dos entrevistados eram mulheres, a maioria tinha entre 11 e 14 anos, e 32% é de nível sócio-econômico baixo inferior. As páginas mais visitadas são o Google, Hotmail e Messenger. Quando os entrevistados vão a uma cabine de Internet, a maioria dos clientes tem idades entre 15 e 17 anos e até 12,6% conecta-se ao Messenger para conhecer outras pessoas. 91,1% têm correio eletrônico e 53,6% explicam que revelam seu correio a qualquer usuário para ter mais contatos. 14,4% afirmam que fornecem seu telefone para qualquer pessoa que peça. 4,7% revelam que as crianças de sua idade preferem páginas sobre sexo na Internet e 30,9% já viram páginas pornográficas, sendo que 68% já receberam material pornográfico em seu correio e 15,3% guardam para ensinar aos amigos.

Das pessoas que disseram já ter sido assediada por alguém que conheceu na Internet, 66,7% contam que elas escrevem mensagens por em seu correio. 43,2% afirmam que denunciariam uma ocorrência de assédio ou abuso sexual na Internet à Delegacia.

Fonte: Adital

As crianças e a Internet

A Internet é o maior meio de comunicação, maior em dimensão, conteúdos, expansão e em rapidez de acesso aos dados nela existentes.
A velocidade de comunicação e de troca de informação é incontrolável pelo utilizador.
Com a adaptação da Internet ao lar e à vida moderna, deu-se lugar à evolução tecnológica sem dar importância aos perigos decorrentes de uma utilização inocente.
Todos os pais tentam tomar os devidos cuidados com as crianças relativamente à vida diária: alimentação, hábitos de higiene, perigos de andar na rua, aproximação de estranhos, etc.
Pensamos que em casa eles podem estar em frente do monitor porque estão "seguros".
Mas o perigo está lá.
Não existe o tal "mundo virtual". Tudo o que existe no mundo real, existe na Internet.
Permitir a utilização da Internet por crianças não preparadas e sem qualquer educação para a realidade "virtual" é o mesmo que abandoná-las na rua, num qualquer beco de uma cidade com um bilião de habitantes. Com o bom e o mau.
Esta situação, aliada à curiosidade das crianças em idade pré-adolescente e adolescente é o que os predadores anseiam para poderem atacar.
Os predadores sexuais sabem o que procurar e utilizam o desconhecimento e o descuido dos educadores para expandirem a sua possibilidade de abuso físico.